Não acredito que haja traços marcantes que individualizem a pessoa violenta. Os seres humanos não são violentos, mas estabelecem entre si relações de violência..., muitas vezes relações de violências sutis. Tais relações irão depender do que o contexto social considera como sendo violência. E dentro do contexto de nossa cultura, todos nós somos seres humanos violentos. Foi um indiano chamado Jiddu Krishnamurti quem alertou para tal fato quando disse:
"O homem aceitou a guerra como norma de vida; (...) Aceitou o ódio, o ciúme, a inveja, a avidez, a agressão, a inimizade, como norma natural da existência. Aceitando tal norma de vida, devemos naturalmente aceitar a estrutura social tal qual existe. Se aceitamos a competição, a cólera, o ódio, a avidez, a inveja, o espírito de aquisição, então, naturalmente, ficaremos vivendo dentro do padrão respeitável da sociedade. É nele que vivemos aprisionados, a maioria de nós, visto que desejamos ser entes altamente respeitáveis". Podemos nos reportar a vários tipos de violência: violência de natureza sócio-política-econômica, violência moral, violência sexual, violência no ensino, violência na família, além dessas sofremos pressões externas como é o caso da cultura onde o grupo de adolescentes está inserido e é o mais afetado, estando sujeito a modelos estéticos, a mídia, apologia a falsa liberdade, religiões. Uma tentativa de entendermos este mecanismo psíquico será o de considerar que todo ser humano está vulnerável a forças externas e internas (chamadas de predisposições constitucionais e bio-psico-sociais). Consideramos também o estado de angústia do bebê, o desamparo vivido nos primeiros meses de vida, falhas de maternagem, abandonos prematuros dos pais ou de um deles, excesso de estímulos de toda ordem que a psique da criança não tem condições de processar. Dependendo de como foram experimentados na psiquê, determinarão por toda vida deste ser humano os seus impulsos e como serão canalizados, se mais agressivos, destrutivos ou construtivos.
"O homem aceitou a guerra como norma de vida; (...) Aceitou o ódio, o ciúme, a inveja, a avidez, a agressão, a inimizade, como norma natural da existência. Aceitando tal norma de vida, devemos naturalmente aceitar a estrutura social tal qual existe. Se aceitamos a competição, a cólera, o ódio, a avidez, a inveja, o espírito de aquisição, então, naturalmente, ficaremos vivendo dentro do padrão respeitável da sociedade. É nele que vivemos aprisionados, a maioria de nós, visto que desejamos ser entes altamente respeitáveis". Podemos nos reportar a vários tipos de violência: violência de natureza sócio-política-econômica, violência moral, violência sexual, violência no ensino, violência na família, além dessas sofremos pressões externas como é o caso da cultura onde o grupo de adolescentes está inserido e é o mais afetado, estando sujeito a modelos estéticos, a mídia, apologia a falsa liberdade, religiões. Uma tentativa de entendermos este mecanismo psíquico será o de considerar que todo ser humano está vulnerável a forças externas e internas (chamadas de predisposições constitucionais e bio-psico-sociais). Consideramos também o estado de angústia do bebê, o desamparo vivido nos primeiros meses de vida, falhas de maternagem, abandonos prematuros dos pais ou de um deles, excesso de estímulos de toda ordem que a psique da criança não tem condições de processar. Dependendo de como foram experimentados na psiquê, determinarão por toda vida deste ser humano os seus impulsos e como serão canalizados, se mais agressivos, destrutivos ou construtivos.
Dica: Assista ao filme “O SR DAS MOSCAS” (Lord of the Flies), baseado no livro escrito por William Golding. O livro retrata a regressão à selvageria de um grupo de crianças inglesas de um colégio interno, presos em uma ilha deserta sem a supervisão de adultos, após a queda do avião que as transportava para longe da guerra. Aliás, trazendo cada vez mais à tona um tema muito atual, que está associado à violência nas escolas, chamado Bullying.
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