Pedro, quando criança, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação ou palavra que fosse contrária aos seus desejos. Agia de forma explosiva, com gestos e ataques verbais, sem medir consequências de seus atos.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes se sentia envergonhado e esforçava-se por consolar a quem tinha magoado e pedia desculpas.
Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva e entregou-lhe uma folha de papel lisa e disse: - amasse-a!
Sem compreender, Pedro obedeceu e fez com ela uma bolinha de papel amassada.
-- Agora - voltou a dizer o professor - deixe-a lisa como estava antes.
É óbvio que não havia possibilidade de deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas.
Então, disse-lhe o professor:
-- O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, Pedro aprendeu a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sente vontade de estourar, lembra da folha de papel amassada.
3 comentários:
Olá,querido!
Muito obrigada por me adicionar e pelo comentário. É bom saber que gostam de nossos poemas.
Um grande abraço,
Cibele
Boa tarde meu amigo, esta sua postagem me faz lembrar aquela sena do pai que dizia ao filho, de cada vez que sentir raiva pregue um prego na tábua. E assim durante bastante tempo o filho o fez, até que certo dia disse: pai já me consigo controlar, já quase que não prego mais pregos na tábua. E o pai lhe diz; agora arranque todos os pregos e deixe a tábua liza.
Pois é!Impocivél. Assim fica o coração das pessoas que são magoados.
Adorei ficar aqui a ler e a contemplar seu espaço, beijinhos de luz em seu coração
São cicatrizes na alma, a gente pode até não sentí-las mais, mas tb não conseguimos esquecer.
Abraço
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