domingo, 18 de outubro de 2009

O papel de Pedro


Pedro, quando criança, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação ou palavra que fosse contrária aos seus desejos. Agia de forma explosiva, com gestos e ataques verbais, sem medir consequências de seus atos.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes se sentia envergonhado e esforçava-se por consolar a quem tinha magoado e pedia desculpas.
Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva e entregou-lhe uma folha de papel lisa e disse: - amasse-a!
Sem compreender, Pedro obedeceu e fez com ela uma bolinha de papel amassada.
-- Agora - voltou a dizer o professor - deixe-a lisa como estava antes.
É óbvio que não havia possibilidade de deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas.
Então, disse-lhe o professor:
-- O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, Pedro aprendeu a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sente vontade de estourar, lembra da folha de papel amassada.


3 comentários:

Unknown disse...

Olá,querido!
Muito obrigada por me adicionar e pelo comentário. É bom saber que gostam de nossos poemas.
Um grande abraço,
Cibele

~❤ ~º♥º ~Graciete ~º♥º~❤ ~ disse...

Boa tarde meu amigo, esta sua postagem me faz lembrar aquela sena do pai que dizia ao filho, de cada vez que sentir raiva pregue um prego na tábua. E assim durante bastante tempo o filho o fez, até que certo dia disse: pai já me consigo controlar, já quase que não prego mais pregos na tábua. E o pai lhe diz; agora arranque todos os pregos e deixe a tábua liza.
Pois é!Impocivél. Assim fica o coração das pessoas que são magoados.
Adorei ficar aqui a ler e a contemplar seu espaço, beijinhos de luz em seu coração

Anônimo disse...

São cicatrizes na alma, a gente pode até não sentí-las mais, mas tb não conseguimos esquecer.
Abraço