Você conhece a Ilha das Flores?
Se ainda não teve o prazer, assista a esse vídeo curtinho. São apenas 12 minutinhos de sua saudável vida. Tenha paciência e assista até o fim. Vale a pena refletir a respeito, mesmo que seja chocante e possa expôr nossa pequenez.
Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre.
Se ainda não teve o prazer, assista a esse vídeo curtinho. São apenas 12 minutinhos de sua saudável vida. Tenha paciência e assista até o fim. Vale a pena refletir a respeito, mesmo que seja chocante e possa expôr nossa pequenez.
Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre.
O filme inicia situando o expectador, para que não haja dúvida da veracidade do que virá a seguir. Utilizando se de termos científicos, a realidade vai sendo desnudada. Através de uma narrativa que segue uma cadência e vai demonstrando a angústia descritiva dos fatos, podemos chegar ao momento crucial e agonizante.
Prêmios do documentário:
Melhor filme de curta-metragem (e mais 8 prêmios) no 17° Festival de Gramado, 1989.
Urso de Prata para curta-metragem no 40° Festival de Berlim, 1990.
Prêmio Air France como melhor curta brasileiro do ano, 1990.
Prêmio Margarida de Prata (CNBB), como melhor curta brasileiro do ano, 1990.
Prêmio Especial do Júri e Melhor Filme do Júri Popular no 3° Festival de Clermont-Ferrand, França, 1991.
"Blue Ribbon Award" no American Film and Video Festival, New York, 1991.
Melhor Filme no 7º No-Budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991
Em nossa sociedade, quem são os porcos, quem anda comendo os restos?
Quem são os excluídos?
Você é capaz de enxergá-los?
"Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem".
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem".
Manoel Bandeira
.......até quando? Responde?