Essa é a história sobre Homens e cavalos. Essa é a história de todos nós.
Cavalos galopavam, rapidamente, e parecia que os homem que os cavalgam se dirigiam a algum lugar importante.
Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Aonde vocês estão indo?"
E um dos homens a galope responde: "Não sabemos. Pergunte aos cavalos!"
Estamos todos sobre cavalos e não sabemos aonde nos conduzem. Não conseguimos pará-los.
Os cavalos são a vida que nos guia, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.
Precisamos aprender acalmar nossos pensamentos, a força de nossos hábitos, nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem.
Precisamos aprender acalmar nossos pensamentos, a força de nossos hábitos, nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem.
Quando uma emoção nos assola, ela se assemelha a uma tempestade, que, muitas vezes, chega de mansinho, mas provoca estragos, levando consigo a nossa paz.
Nós ligamos a TV e depois a desligamos, pegamos um livro e depois o deixamos de lado. O que podemos fazer para interromper este estado de agitação? Como podemos fazer cessar o medo, o desespero, a raiva e os desejos?
A força dos hábitos costuma ser mais forte do que nossa vontade. Dizemos e fazemos coisas que não queremos e depois nos arrependemos, causando sofrimento a nós mesmos e aos outros, e, de forma geral, produzindo grande quantidade de destruição.
Podemos ter a firme intenção de nunca mais fazer isso, mas sempre acabamos fazendo de novo. Por quê? Porque a força do hábito acaba vencendo e nos conduzindo.
Que tal, a partir de agora, observarmos melhor a beleza dos cavalos?