Todo ser humano busca o auto-conhecimento, mesmo que diga ou pense o contrário. Nem sempre é um processo fácil e, muitas vezes, os trilhos tornam-se difíceis e penosos, com vários caminhos a escolher. Contudo, é imprescindível que ocorram as tentativas, a fim que se amadureça. Através de sentimentos e suas emoções manifestas, caminha o ser humano, sempre em busca de algo, que lhe causa inquietação, sem saber bem o porquê. Stuka Angyali
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Ser o Não Ser
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Faça a vida acontecer
Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos. Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação. As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor do que tudo aquilo que você pode fazer a respeito.
Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e sua ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça.
Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas ficarão muito mais ao seu gosto. Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Tempo
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Impressões da vida
domingo, 20 de setembro de 2009
A Arte de Viver
Há períodos, porém, em que a evolução pode se desencadear com rapidez. Algum fato doloroso, perda, ou amadurecimento consciente e inconsciente, propiciam a revolução interna. Alcançar tal ponto pela evolução gradual e a coragem de existir como um novo ser (ou recuperar o verdadeiro ser antes guardado e escondido pelas defesas) é, mesmo, difícil. Porém muito mais complexo e doloroso é passar para a vida a evolução obtida. E fazê-la permanente.
Há pessoas que procuram, a qualquer descoberta ou novidade exteriores, logo incorporá-las à evolução interior. Mas a vida possui severas regras e leis. Se a passagem for brusca ressentir-se-á. No tropel da renovação desejada (e necessária) será jogado fora o que não era para tal. Adiante fará falta. A sofreguidão de transportar a evolução interna para a vida vivida, pode levar a erros e mudanças bruscas (e radicais) demais para perdurarem. Acontece freqüentemente.
O oposto também ocorre: evoluir, sem, contudo, transferir para a vida atitudes e modos de ser compatíveis com o que mudou e amadureceu. Aqui, o sofrimento é ingente. A vida impõe compromissos, alguns insuperáveis, injunções terríveis e graves. Como removê-las sem fortes danos? Ou sem machucar terceiros, quartos, quintos etc?
Possível, sim. Fácil, jamais. Doloroso, sempre, pois acompanhadas de perdas inevitáveis, irreparáveis e inerentes.
É, portanto, difícil, profundo, doloroso, o processo de compatibilizar a vida vivida com os rumos do desenvolvimento interior. Raro é adequar-se a vida à evolução. Talvez, seja até mais difícil do que evoluir. O trabalho interior para evoluir, crescer e amadurecer é sofrido e lento!
Ajustar, depois, a evolução à vida, poucos conseguem; só os fortes. Ou os sábios. E mesmo a evolução está carregada de recuos, erros e dúvidas. Viver é uma arte.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Viva como as flores
Algumas pessoas falam demais,
outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.
Repare nestas flores, continuou o mestre,
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável,
manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas,
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois,
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
A Alma dos Diferentes
A Alma Dos Diferentes
"... Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser.
Esse é um imitador do que ainda
não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado
de alguns mais e de alguns menos em hora,
momento e lugar errados para os outros.
Que riem de inveja de não serem assim.
E de medo de não agüentar,
caso um dia venham, a ser.
O diferente é um ser
sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato.
Mas é sempre confundido
por pessoas menos sensíveis e avisadas.
Supondo encontrar um chato
onde está um diferente,
talentos são rechaçados; vitórias, adiadas;
esperanças, mortas.
Um diferente medroso, este sim,
acaba transformando-se num chato.
Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes
percebem porque os outros não os entendem.
Os diferentes raivosos acabam
tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro.
Diferente que se preza entende
o porque de quem o agride.
Se o diferente se mediocrizar,
mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar
- mesmo sem querer - alterando algo,
ameaçando rebanhos, carneiros e pastores.
O diferente suporta e digere
a ira do irremediavelmente igual:
a inveja do comum; o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca
tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo,
já no primário, onde os demais de mãos dadas,
e até mesmo alguns adultos por omissão,
se unem para transformar o que é
peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura.
O que é percepção aguçada em:
"Puxa, fulano, como você é complicado".
O que é o embrião de um estilo próprio em :
"Você não está vendo como todo mundo faz? "
O diferente carrega desde cedo
apelidos e marcações os quais acaba incorporando.
Só os diferentes mais fortes
do que o mundo se transformaram
(e se transformam)
nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe
do que o consenso.
O que sente antes mesmo
dos demais começarem a perceber.
Diferente é o que se emociona enquanto
todos em torno agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco;
chora onde outros xingam;
estuda onde outros burram.
Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem.
Sonha entre realistas.
Concretiza entre sonhadores.
Fala de leite em reunião de bêbados.
Cria onde o hábito rotiniza.
Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica
doendo onde a alegria impera.
Aceita empregos que ninguém supõe.
Perde horas em coisas
que só ele sabe ser importantes.
Engorda onde não deve.
Diz sempre na hora de calar.
Cala nas horas erradas.
Não desiste de lutar pela harmonia.
Fala de amor no meio da guerra.
Deixa o adversário fazer o gol,
porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Ele aprendeu a superar riso,
deboche, escárnio, e consciência dolorosa
de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão:
enfermos, paralíticos, machucados,
engordados, magros demais,
inteligentes em excesso, bons demais
para aquele cargo, excepcionais, narigudos,
barrigudos, joelhudos, de pé grande,
de roupas erradas, cheios de espinhas,
de mumunha, de malícia ou de baba.
Aí estão, doendo e doendo,
mas procurando ser, conseguindo ser,
sendo muito mais.
A alma dos diferentes
é feita de uma luz além.
Sua estrela tem moradas deslumbrantes
que eles guardam para os pouco capazes de
os sentir e entender.
Nessas moradas
estão tesouros da ternura humana.
De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente
forte para suportá-lo depois."
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Escada da vida
Há muitas pessoas que têm o hábito de se preocupar constantemente. E essa preocupação incessante, muitas vezes, domina todos os segundos de seu dia.
Quase nunca estão livres de um ou de muitos
problemas, de uma ou de várias doenças.
O excesso de preocupações transparece no rosto.
Deixa as pessoas como que hipnotizadas ou petrificadas,
com dificuldade para sorrir, relaxar, aproveitar a vida.
A preocupação com elas próprias e com o que têm
a esclarecer é tão grande que não lhes sobra
tempo para viver.
Só falam de si, só lhes interessa o que
se passa com elas e acabam ensimesmadas.
Mas, afinal, em que direção devemos caminhar?
Para quem fazemos as coisas?
Como nos comportamos quando os
esforços que empreendemos parecem em vão?
A diferença entre as pessoas reside na maneira como se deixam tocar pelosacontecimentos.
Como podemos lidar com as frustrações e o que aprendemos a partir destas experiências vividas.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Tempo de travessia
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Esta Velha
"Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.
Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
Um internado num manicômio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicômio sem manicômio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos.
Estou assim...
Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.
Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer —
Júpiter, Jeová, a Humanidade —
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?
Estala, coração de vidro pintado!"
Álvaro de Campos
Do prisma que se vê
Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as
canetas não funcionariam com gravidade zero. Para resolver este problema,
contrataram a Andersen Consulting (hoje Accenture).
Empregaram em uma
década 12 milhões de dólares desenvolvendo uma caneta que escrevesse com
gravidade zero, ao contrário e de ponta cabeça, debaixo d'agua, em
praticamente
qualquer superfície, incluindo cristal, e em variações de temperatura
desde abaixo de 0 ate mais de 300 °Celsius...
Os russos utilizaram um lápis ...