Há muito tempo, numa cidade qualquer do interior, um jovem que vivia desanimado dirigiu-se ao seu professor:- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, falou:- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar.- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo deu ao garoto, dizendo:- Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante de seu mestre, disse:- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.- Importante o que disse, meu jovem... - o professor disse, sorridente- Devemos saber primeiro o valor do anel. Pegue novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exato do anel? Diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.Porém ninguém, além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!
Todo ser humano busca o auto-conhecimento, mesmo que diga ou pense o contrário. Nem sempre é um processo fácil e, muitas vezes, os trilhos tornam-se difíceis e penosos, com vários caminhos a escolher. Contudo, é imprescindível que ocorram as tentativas, a fim que se amadureça. Através de sentimentos e suas emoções manifestas, caminha o ser humano, sempre em busca de algo, que lhe causa inquietação, sem saber bem o porquê. Stuka Angyali
sábado, 2 de maio de 2009
O seu valor
Há muito tempo, numa cidade qualquer do interior, um jovem que vivia desanimado dirigiu-se ao seu professor:- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, falou:- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar.- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo deu ao garoto, dizendo:- Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante de seu mestre, disse:- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.- Importante o que disse, meu jovem... - o professor disse, sorridente- Devemos saber primeiro o valor do anel. Pegue novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exato do anel? Diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.Porém ninguém, além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!
Torne-se um lago
Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos.
Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago...
Uma Lição
Um dia um colega notou um pequeno rasgão na manga de sua camisa e deu-lhe um puxão, aumentando o rasgado. Outro colega da fábrica deu sua contribuição, e outro, e logo havia um pedaço da manga rasgada, pendurado. Léo continuou o seu trabalho e, ao passar muito perto de uma correia em movimento, ficou com o pedaço rasgado preso na correia, tendo o braço puxado para dentro da máquina. Alarmes soaram, interruptores foram acionados, e um acidente mais sério foi evitado.
O chefe do setor, entretanto, ciente do que tinha acontecido, chamou o seu pessoal e contou a seguinte estória.
Quando era mais jovem, trabalhei em uma pequena fábrica. Foi lá que fiquei conhecendo Miguel.
Miguel era um sujeito grande, brincalhão, que gostava de fazer brincadeira com os outros, pregar pequenas peças. Ele era o líder da turma.
Havia também o Pedro, um seguidor, que sempre participava das brincadeiras do Miguel.
E havia também o Jaques. Ele era um pouco mais velho que o resto do grupo, quieto, inofensivo, à parte. Ele sempre comia o seu lanche sozinho, num canto. Por três anos seguidos, ele vestia sempre a mesma roupa remendada. Ele nunca participava dos jogos que jogávamos no horário do almoço, parecia indiferente, e sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore.
Jaques era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E ele sempre aceitava isso com bom humor.
Num fim-de-semana de outono, Miguel resolveu ir caçar. Pedro foi com ele, é claro. E eles prometeram para todos que, se caçassem alguma coisa, iriam trazer um pedaço para cada um de nós. Assim, nós ficamos todos muito animados e ansiosos quando soubemos que tinham retornado e que Miguel havia caçado um antílope grande e gordo. Ficamos sabendo mais que isso, pois Pedro nunca conseguia guardar um segredo apenas para si mesmo, e deixou transpirar que tinham preparado uma boa peça para aplicar no Jaques.
Miguel tinha dividido o antílope em pedaços e feito um pacote com uma boa porção para cada um de nós. E, para uma boa gargalhada, a peça era que ele havia separado as orelhas, o rabo e os cascos num pacote -- ia ser muito engraçado quando Jaques desembrulhasse aquele presente.
Miguel distribuiu os pacotes no horário do almoço. Cada um de nós ia abrindo o seu pacote, que continha uma bela porção de carne de antílope, e dizia obrigado. O maior pacote de todos ele deixou por último. Era para o Jaques. Pedro estava quase explodindo de vontade de rir, e Miguel exibia um ar de satisfação.
Como sempre, Jaques estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa. Miguel empurrou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa. Jaques não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que você nem percebia quando ele estava por perto. Em três anos ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras. Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa.
Ele pegou o pacote firme nas mãos e levantou devagar, com um grande sorriso no rosto. Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando. Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.
"Eu sabia que você não ia se esquecer de mim", disse com a voz embargada, "Eu sabia, você é grandão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração." Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós. "Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção. Sabem, eu tenho nove filhos em casa, e uma esposa inválida, presa na cama já fazem quatro anos. E sei que ela nunca mais vai melhorar. Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os médicos e os remédios. As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa.
Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto...Bem, eu acho que tenho ficado um pouco envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche. Ou, como hoje, havia talvez apenas uma batata na minha marmita. Mas eu quero que saiba que essa carne representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, por que hoje à noite os meus filhos....", ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos "hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente..." e ele começou a abrir o pacote...
Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Jaques, enquanto ele falava, que nem tínhamos notado a reação do Miguel e do Pedro. Mas agora, todos percebemos quando os dois saltaram e tentaram pegar o pacote das mãos do Jaques. Mas, tarde demais. Jaques já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada casco, cada orelha, levantando o rabo do antílope.
Deveria ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Ninguém mesmo. E a pior parte foi quando Jaques, tentando sorrir, disse: "Obrigado."
Em silêncio, um a um, cada um dos colegas, pegou o seu pacote e colocou na frente do Jaques, pois eles haviam, de repente, compreendido quão pouco o presente significava para eles... até aquele momento...
Esse foi o ponto onde o chefe de seção parou sua estória e se afastou. Ele não precisou dizer mais nada, e foi gratificante notar que cada colega, naquele dia, enquanto almoçava, compartilhou parte da sua comida com o Léo, e um deles chegou mesmo a tirar a sua camisa e dá-la de presente para ele.
Peso na sua mochila
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo? "Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:
Deus sempre sabe o que faz...
O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.
Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.
Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.
Mas aqueles que encaram para valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.
Como está sua mochila?
O Poder das Palavras
Pensamentos x Ações
Mahatma Ghandi
Olhando a vida pela janela
"A vida é um dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas.
Quando se vê, já é sexta-feira.
Quando se vê, já terminou o ano.
Quando se vê, passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca douradae inútil das horas...
Dessa forma, eu digo: "Não deixe de fazer algo que gosta devido à faltade tempo. A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais".
Mario Quintana
O que importa...
Pergunte-se se vale mesmo a pena gastar seu tempo e energia com tanto transtorno e frustração. Às vezes reagimos por força do hábito e nos irritamos com coisas que na realidade não têm importância. Este tipo de comportamento gasta uma energia enorme, que poderia ser direcionada para o que realmente importa.
Quando você começa um novo dia, antes de ser atropelado por prazos de entrega, "precisamos disso" e "queremos aquilo", reserve um momento para pensar no que é realmente importante para você.
Coloque tudo isso em perspectiva. Concentre-se no todo. Isso o ajudará a ir na direção certa.
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Barroco
BACH - "MAGNIFICAT"
Johann Sebastian Bach, (21 de Março, 1685 - 28 de Julho, 1750) é um músico e compositor do período barroco da música erudita. É também um organista notável. Nasceu em Eisenach (Alemanha), no seio de uma família de músicos. É considerado um dos maiores e mais influentes compositores da história da música, ainda que pouco reconhecido na época em que viveu. Muitas das suas obras refletem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional impressionante e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela reabilitação da obra de Bach, até então bastante esquecida.
A contribuição de Johann Sebastian Bach na Música, ou pegando emprestado um termo popularizado como "sua ciência musical" são frequentemente comparadas às genialidades de William Shakespeare na literatura inglesa e Isaac Newton na Física.
Durante a Idade Média e o Renascimento houve uma forte ênfase no aspecto ritual da Celebração Cristã. A Missa era proferida em Latim, uma língua não acessível a todos e, consequentemente, a música sacra era também escrita nesse idioma. Inicialmente, a Música Sacra Ocidental baseava-se ao Canto Gregoriano, ligado à arquitetura gótica, que criavam uma relação misteriosa com Deus. A própria construção melódica do Canto Gregoriano, com uma limitada extensão, recitação e ondulação, contribuía para um efeito hipnótico no Ritual.
Na virada do século XVI para o XVII, a idéia na qual “o texto servia a música” inverteu-se totalmente. Através de caminhos diferentes, a música estava ao serviço da letra, de forma a que o texto fosse dramatizado e intensificado pela própria música. Nasce, pois, a monodia barroca, um gênero musical para ser executado por uma só voz, com acompanhamento instrumental (normalmente, poucos instrumentos).
A Música Sacra Barroca é, então, “derivada” do texto e o grande objetivo é “afetar” o ouvinte, ou seja, levá-lo a uma profunda experiência emocional e cognitiva. O compositor lê o texto, absorve as idéias inerentes a ele e procura, assim, escrever uma música que o dramatize. O enfoque do texto na Música Sacra foi tão importante com a Reforma Protestante de Lutero, que o texto sacro passou a ser cantado em vernáculo, tornando-o acessível a todos. É neste sentido que Bach é considerado o mais importante compositor de Música Sacra, pois, além do seu valor estético, tinha a intenção de tornar o texto vivo na música.
No início do século XVII, a Música Sacra foi marcada por profundas evoluções técnicas, principalmente na construção. A atenção dos compositores voltou-se, então, para a voz humana, acompanhada de uma instrumentação que realçasse a intensidade das palavras. Aparece, então, o Baixo-Contínuo na Música Sacra que era feito por um ou vários instrumentos, responsáveis pela sustentação harmônica da obra, enquanto a voz humana e os instrumentos mais agudos faziam as melodias principais. Dada a sua importância estrutural (tocava em toda a obra), o Baixo-Contínuo geralmente comandava toda a execução e era, normalmente, interpretado pelos músicos mais importantes, como os mestres de capela, os regentes e os organistas compositores (ainda hoje, nos conjuntos instrumentais da época, o maestro está sentado ao Cravo).
Se a Arte Barroca procurava representar o Homem, a Música Sacra Barroca representava as suas ansiedades violentas, as suas paixões cristãs, as suas emoções mais profundas. O Homem é um membro de um todo (não como indivíduo) o que levava os compositores a escreverem obras que generalizassem sentimentos; ou seja, as obras tinham de ser tão comoventes a ponto de cativarem toda uma Assembléia e tinham de ser facilmente ouvidas por todos. Não havia, portanto, a noção de elite na música, nomeadamente no âmbito da Música Sacra mais profunda. A Música Religiosa Católica Ocidental aspirava a elevar a Liturgia a uma dignidade total. Por isso, exaltava-se a tradição textual da Bíblia e também nos gêneros textuais específicos – Te Deum, Magnificat, Antífona, Seqüência, Vésperas, Motetos Sacros – construindo melodias e obras completas que teatralizassem estes mesmos textos.
Combate às drogas
5400 - 5000 A.C.
Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida alcoólica
4000 A.C.
Os chineses são, provavelmente um dos primeiros povos a usar a maconha. Fibras de cânhamo descobertas no país datam dessa época
3500 A.C.
Os sumérios, na Mesopotâmia, são considerados o primeiro povo a usar ópio. O nome dado por eles à papoula pode ser traduzido como "flor do prazer"
3000 A.C.
A folha de coca é costumeiramente mastigada na América do Sul. A coca é tida como um presente dos deuses
2100 A.C.
Médicos sumérios receitam a cerveja para a cura de diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila
2000 A.C.
Hindus, mesopotâmios e gregos usam o cânhamo como planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem
100 A.C.
Depois de séculos, o cânhamo cai em desuso na China e é empregado apenas como matéria-prima para a produção de papel
Século 11
Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma horda de guerreiros que recebia, em sua iniciação, uma grande quantidade de haxixe, a resina da Cannabis
1492
O navegador Cristóvão Colombo descobre os índios usando tabaco durante suas viagens ao Caribe
Século 16
Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o uso da coca. Com a conquista das Américas, os espanhóis passam a taxar as plantações
Século 16
Durante a expansão marítima para o Oriente, os portugueses adotam a prática de fumar ópio
1550
Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia sementes de tabaco para Paris
Século 17
O gim é inventado na Holanda e sua popularização na Inglaterra no século 18 cria um grave problema social de alcoolismo
Século 18
O cânhamo volta a ser usado no Ocidente, como planta medicinal. Alguns médicos passam a usá-lo no tratamento da asma, tosse e doenças nervosas
Século 19
Surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé
1845
O pesquisador francês Moreau de Tours publica o primeiro estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus efeitos sobre a percepção humana
1850-1855
A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela primeira vez.
1852
O botânico Richard Spruce identifica o cipó Banisteriopsis caapi como a matéria-prima de onde é extraída a ayahuasca
1874
Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright
1874
A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). A Sociedade para a Supressão do Comércio do Ópio é fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras leis contra o uso de ópio são adotadas
1884
O uso anestésico da cocaína é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína: a Coca-Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901
1896
A mescalina, princípio ativo do peyote, é isolada em laboratório
1898
A empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra a tosse
1905
Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortes relacionadas ao uso abusivo da droga
1912
A indústria farmacêutica alemã Merck registra o MDMA (princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substância, porém, não chega a ser comercializada.
1914
A cocaína é banida dos EUA
1930
Num movimento que começa nos Estados Unidos, a proibição da maconha alcança praticamente todos os países do Ocidente
1943
O químico suíço Albert Hofmann ingere, por acidente, uma dose de LSD-25, substância que havia descoberto em 1938. Com isso, ele descobre os efeitos da mais potente droga alucinógena
1950-1960
Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do fumo com o câncer do pulmão
1953
O exército norte-americano realiza testes com ecstasy em animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em uma guerra química
1956
Os EUA banem todo e qualquer uso de heroína
1965
O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como os americanos Timothy Leary e Ken Kesey, começam a ser perseguidos
1965
Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. Ao mastigá-lo, sente "leveza de espírito" e apresenta a droga a psicoterapeutas
Anos 70
O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação
1977
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo
Década de 80
Surge o crack , a cocaína na forma de pedra. A droga, acessível às camadas mais pobres da população tem um alto poder de de pendência
1984
A Holanda libera a venda e consumo da maconha em estabelecimentos específicos - os coffee shops
1984
O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos psicotrópicos mais perigosos
2001
Os EUA dão apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhões ao combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia
2003
O governo canadense anuncia que vai vender maconha para doentes em estado terminal. É a primeira vez que um governo admite o plantio e comercialização da droga
Fonte: Revista Galileu Especial nº3 - Agosto/2003
APÓS 14 ANOS DE PRISÃO, DEVIDO AO CONSUMO DE DROGAS, ESSA FOI A APARÊNCIA QUE RESTOU.....
Ouvindo o inaudível...
É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, que tem grande valor, pois é a alma do ser humano falando.....
Mais uma semana....
Tenha coragem para enfrentar o frio dos corações incrédulos sem perder o rumo; determinação, paciência e sabedoria para ultrapassar os obstáculos; tolerância para suportar quem você tiver de carregar.
E fé, para não perder a esperança.
Pensamentos ágeis
Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado.
Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz: - Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!
EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO.