É muito bom ter saúde, física
e mental!
É muito fácil conviver com quem
tem saúde física e mental!!
Mas assumir uma postura
diante da doença nem sempre é tão simples.
Ser ou estar doente é um
sentimento terrível. Além das dores físicas ou dores da alma, há, normalmente,
um sentimento de incapacidade individual. Há o sentimento de culpa por se
sentir um “peso” para o cuidador.
Quando se trata de um
adoecimento mental o quadro é muito mais complexo, uma vez que podem ocorrer as
mais variadas alterações de humor e comportamentais.
De fato, não é fácil
compreender e cuidar de alguém adoecido psiquicamente.
Há uma história de um rapaz
que volta da guerra e, ao chegar em seu país, liga para seus pais:
-Pai, mãe, estou voltando
para casa. Mas antes quero pedir um grande favor a vocês. Tenho um amigo que
gostaria de levar junto comigo para casa.
-Sim filho, claro.
Adoraríamos conhecê-lo.
-Mas antes há algo que vocês
precisam saber, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate.
Pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Pior é que ele não tem lugar
para morar.
-Nossa! Sinto muito filho.
Quem sabe encontraremos um lugar para ele morar.
-Não mamãe. Eu quero que ele
possa morar na nossa casa.
-Filho, você não sabe o que
está pedindo. Não tem noção da gravidade do problema. Alguém com tanta dificuldade seria um
fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa
interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e
esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o
telefone e nunca mais ouviram uma palavra dele.
Alguns dias depois, os pais
receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido
ao cair de um prédio. A polícia, porém, acreditava em suicídio.
Os pais, angustiados voaram
para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para
identificar o corpo. Para seu espanto e terror, descobriram algo: “O FILHO
DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”
Muitas pessoas adoecem e
sentem medo de dizer que precisam de auxílio e apoio.
Sentir-se um fardo pode ser
pesado demais para a alma.
É fácil amar aqueles que são
perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas há a tendência a afastar-se
daqueles que incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.
Ninguém, obviamente, quer
adoecer. Mas, somos máquinas falíveis.
Não encolha as mãos a
qualquer pessoa, principalmente doente.
Pense bem!
O desconforto de uma dor,
física ou mental, pode precisar do conforto de seus braços.