sábado, 27 de janeiro de 2024

A dificuldade em fazer mudanças

"É difícil fazer mudanças necessárias" 

Ouvimos com frequência, dizemos com frequência e acabamos acreditando. No entanto, a mudança é algo pelo qual também desejamos e lutamos. Se a mudança envolve abandonar um mau hábito, desenvolver uma nova habilidade ou fazer uma grande mudança na vida, todos experimentamos o desejo de fazer uma mudança em nossas vidas.



Como começar

Se as pessoas querem perder peso, parar de usar alguma substância, mudar um comportamento prejudicial ou atingir outro objetivo, nenhuma solução funciona de forma igual para todos, ou seja, não é uma receita de bolo a seguir. Você pode ter que passar por um processo de tentativa e erro para atingir seu objetivo. Isso é uma batalha individual.

É durante esse período que muitas pessoas ficam desanimadas e desistem de seus objetivos de mudança de comportamento. As chaves para alcançar e manter seus objetivos são tentar novas técnicas e encontrar maneiras de permanecer motivado.

Os elementos da mudança

Para ter sucesso, você precisa entender os três elementos mais importantes na mudança de um comportamento:

  • Prontidão para mudar: Você tem recursos e conhecimentos para fazer uma mudança duradoura com sucesso?
  • Barreiras à mudança: Existe algo que o impeça de mudar?
  • Probabilidade de recaída: O que pode desencadear um retorno a um comportamento anterior?

Embora a mudança exija esforço, resiliência, planejamento e suporte, existem algumas abordagens pessoais que dificultam as mudanças necessárias. Vamos refletir a respeito:

Leia o texto fantástico no site do Dr Luciano C. Jr - Médico Psiquiatra em Registro - Vale do Ribeira www.medicopsiquiatra.info


Link direto do texto completo:

"Por que não consigo mudar o que é necessário"

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Capacidade de cultivar bons sentimentos

 Vivemos dias conturbados, de muita correria, sempre às voltas com problemas pessoais e familiares. A vida moderna é marcada pela competitividade. As maravilhas das novas tecnologias a um só tempo atraem e assustam. O mundo do trabalho exige empenho e atualização constante. Desde crianças somos empurrados ao consumismo, a buscar o sucesso e o bem-estar material a qualquer custo. Neste ambiente, esquecemos muitas vezes de que somos seres humanos, esquecemos de construir nossa felicidade com base em valores perenes.

Pergunto: Você se considera uma pessoa feliz? Você sabe lidar com as carências do seu coração, com as dores da alma, com o sofrimento físico e as doenças? Rico ou pobre, empregado ou desempregado, pai ou filho, jovem ou idoso, você consegue encarar os “vazios” que vez ou outra atravessam o caminho e engolem nossas forças?

É muito normal sentir vazios e carências. Anormal é não buscar sair deles. O sofrimento faz parte da nossa longa e árdua caminhada. Para não ficar pelo caminho, é necessário cuidar de nossos corações, de nossas almas, das nossas relações de amor com Deus. Nesta caminhada, devemos fazer tudo para vencer como seres humanos e como filhos de Deus. Do equilíbrio de nossa mente, do andar pelo caminho correto, depende nossa felicidade.

Precisamos cultivar bons sentimentos, amar quem caminha conosco, ajudar os outros a serem felizes – na família, no trabalho, na escola, na comunidade. Cultivar bons sentimentos significa distribuir amor, esperança, carinho, confiança, significa cuidar da plena realização dos que nos cercam. Assim é com o bom pai, a boa mãe, o bom filho, o bom aluno, o bom chefe, o bom empresário, o bom médico, o bom professor, o bom atendente, o bom governante. Assim é com todos, em todas as situações.

Uma corrente de bons sentimentos pode transformar o mundo, evitar injustiças, destruir egoísmos, irradiar esperança. Que os especialistas da ONU se empenhem a fundo na salvação do planeta, que os governantes europeus olhem com mais carinho para as levas de refugiados sírios e de outros países, que os líderes religiosos consigam reconduzir a humanidade para um tempo de paz. Que os filhos nunca deixem de respeitar os pais. Que os pais sejam pacientes e deem o bom exemplo para manter os filhos no caminho correto.

Não se preocupe demais com a aparência física. Não se atormente achando que é alto ou baixo demais, muito gordo ou muito magro, bonito ou feio. Evite aquela obsessão com a aparência exterior que faz algumas pessoas falarem disso o dia inteiro. Só um ignorante se incomoda com essas questões. O corpo é apenas um veículo para a alma. Coloque o foco na sua mente. O que está se passando nela? Se sua mente está cheia de pensamentos incorretos, isso sim deve preocupá-lo mais do que a aparência física. Dê importância ao fato de seu coração ser puro e belo. Seu coração irá se manifestar em sua aparência física. Se sua mente é bonita, essa beleza se refletirá nos seus olhos. Se sua mente é impura, seus olhos ficarão sombrios. O nariz de uma pessoa arrogante acaba realmente parecendo empinado e pontudo demais. A boca de uma pessoa cuja mente é má parecerá torta. Os lábios de quem sempre faz comentários sarcásticos e vive criticando os outros parecerão franzidos e retorcidos. Se a mente da pessoa é perturbada, isso se revela na atitude dela. Pessoas com um coração meigo e calmo nunca provocam desconforto a quem está por perto. Meu amado, antes de melhorar seu corpo, procure deixar sua mente em ordem. Antes de embelezar o corpo, embeleze seu coração. Seja gentil todos os dias. Não se irrite nem fique com raiva. Não fale mal dos outros. Não reclame. Grave estas palavras em seu coração.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Empatia - a arte de de se colocar no lugar do outro

 


Empatia é a capacidade de “se colocar no lugar do outro”. É importante não confundir com “simpatia”, que é um sentimento de afinidade com determinada pessoa, que leva o indivíduo a estabelecer uma harmonia no encontro com ela. Simpatizamos com amigos e com as pessoas com quem partilhamos afinidades, interesses e valores e nas quais reconhecemos alguma compatibilidade e complementariedade com o nosso funcionamento. Não significa que ser simpático necessariamente será empático.

A empatia implica a capacidade de nos posicionarmos no lugar do outro para compreendermos a sua realidade interna, independentemente da pessoa em questão, de estarmos ou não de acordo com ela ou de simpatizarmos ou não com ela. A empatia verdadeira implica na aceitação e respeito pelo outro e pela sua realidade e em uma atitude de não julgamento e de despojamento de preconceitos.

Quando somos empáticos, posicionamo-nos no lugar do outro para nos sentirmos em sintonia com as suas emoções e sentimentos e compreendermos o que a outra pessoa sente. Este movimento empático implica olhar o outro com isenção, isto é, um olhar despojado dos próprios valores e preconceitos, reconhecendo e aceitando que há diferentes maneiras de ser e sentir.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Busque seu equilíbrio interno

 

Inicie sua própria jornada

Você já percebeu como ultimamente as pessoas estão cada vez mais ansiosas, nervosas e impacientes?

Tudo que sentimos e presenciamos pode nos afetar de maneira positiva ou negativa. Para que seja possível ter uma vida mais saudável e produtiva, precisamos desenvolver o equilíbrio emocional, pois ele será responsável por nos ajudar processar de maneira adequada cada sensação.

Com tantos sentimentos de estresse, ansiedade e tristeza que podemos sentir em diversas situações, estar em harmonia com todos não parece uma tarefa fácil. Por isso, hoje você aprenderá a desenvolver o equilíbrio emocional para que consiga melhorar a qualidade de vida e bem-estar.

Mas você sabe o que é, afinal, o equilíbrio emocional?

Essa habilidade consiste em ter a capacidade de domínio sobre os pensamentos e ações em meio a influências emocionais, tendo o controle total da mente, administrando e gerindo essas emoções de maneira racional e harmonizada.

Desse modo, o equilíbrio emocional é responsável por manter sua saúde mental mesmo em momentos difíceis e dolorosos, lhe permitindo agir racionalmente e prevenindo desgastes mentais e psicológicos.

É de extrema importância manter suas emoções em harmonia. O desenvolvimento do equilíbrio emocional te ajudará a trabalhar seu processo de autoconhecimento, além de diminuir crises de estresse, ansiedade, e prevenir doenças psicossomáticas.

Para que você consiga ter total controle dos sentimentos, separei algumas dicas de como manter o equilíbrio emocional. Confira abaixo algumas recomendações para desenvolver essa habilidade.

 

Pare e reflita antes de agir

 

Durante algum momento de extremo desequilíbrio, precisamos parar para refletir sobre como estamos nos sentindo e como devemos reagir. Por isso, é necessário que você pare, relaxe por alguns minutos, respire lentamente, acalme o corpo e os pensamentos.

Durante esse processo, analise o que está lhe causando desequilíbrio e procure manter a calma para que possa agir da maneira mais saudável possível. Isso irá lhe permitir não ser tomado pelo calor da emoção e tomar atitudes impulsivas. Técnicas de meditação e relaxamento irão te auxiliar nessa situação.

 

Exercite o poder da gratidão

Aplicar a gratidão em sua rotina lhe permitirá renovar as energias e realizar um constante aprendizado para o autoconhecimento emocional. Quando você começa a ser grato às pessoas e ao universo por tudo, acaba eliminando as energias negativas que podem atacar diretamente seu equilíbrio emocional.

Para colocar esse exercício em prática, durante o início e o fim do dia, produza uma lista de coisas boas e positivas em sua vida e que ocorreram com você. Isso irá lhe proporcionar um grande aprendizado.

 

Permita-se sentir as emoções

 

Entenda que controlar suas emoções não significa reprimi-las. Por isso, permita-se sentir, entender e expressar o que sente. Você pode liberar seus sentimentos, mas tome decisões de maneira racional, e não por impulso. Quando liberamos o que sentimos, podemos analisar qual a origem dessa sensação e conseguimos tomar o controle das ações.

 

Seja positivo e otimista

 

O pensamento positivo é poderoso para transformar suas visões sobre o mundo e sobre si mesmo, além de trazer alívio, conforto e impulsionar na conquista de seus objetivos. Sendo assim, mantenha-se positivo, evitando pessoas e pensamentos tóxicos. Para isso, distancie-se de locais ou seres negativos. Procure ver o lado bom de cada momento, cultivando hábitos e momentos felizes.

 

Procure soluções assertivas

 

Existem certas situações em que a solução está na nossa frente, mas não conseguimos aplicá-la. Por isso, tome atitudes de maneira racional, vendo outras maneiras de vencer o problema.

Se estiver com dificuldade de ter uma visão clara da situação, converse com um amigo. Em certos momentos, é importante ouvir outros pontos de vista para abrir nossa mente para novas possibilidades de resolução.

 

Busque o autoconhecimento

Para adquirir o equilíbrio emocional, é muito importante que você saiba mais sobre si mesmo. Conhecendo-se melhor, será possível controlar as emoções, fortalecer a autoconfiança e as defesas sentimentais.

domingo, 24 de janeiro de 2021





 Não basta fazer escolhas baseado, unicamente, em desejos. É preciso estudá-las, ou melhor: estudar a si mesmo. Por isso, antes de entrar em ação ou ser paralisado pela impossibilidade de avançar, busque o auto conhecimento para lidar com as consequências de sua escolha.

sábado, 24 de setembro de 2016

domingo, 21 de agosto de 2016

Believe - isso também passará

Believe
Um dervishe, depois de uma árdua e longa viagem através do deserto, chegou por fim à civilização. O povoado se chamava Colinas Arenosas e era quente e seco. Não havia muito verde, exceto feno para o gado e alguns arbustos. As vacas eram o principal meio de vida das pessoas de Colinas Arenosas. O dervishe perguntou educadamente a alguém que passava se havia algum lugar onde poderia encontrar comida e abrigo para aquela noite.
– Bem, disse o homem coçando a cabeça – não temos um lugar assim no povoado, mas estou certo de que Shakir ficará encantado de lhe brindar com sua hospitalidade esta noite.
Então o homem indicou o caminho da fazenda de propriedade de Shakir, cujo nome significa “o que agradece constantemente ao Senhor”.
No caminho até a fazenda, o dervishe parou perto de um pequeno grupo de anciões que estavam fumando cachimbo e eles confirmaram a direção. Eles disseram que Shakir era o homem mais rico da região.
Um dos homens disse que Shakir era dono de mais de mil vacas.
– E isso é maior do que a riqueza de Haddad, que vive no povoado ao lado.
Pouco tempo depois o dervishe estava parado em frente a casa de Shakir a admirando. Shakir, que era uma pessoa muito hospitaleira e amável, insistiu para que o dervishe ficasse por alguns dias em sua casa.
A mulher e as filhas de Shakir eram igualmente amáveis e deram o melhor para o dervishe. Inclusive, ao final de sua estadia, lhe deram uma grande quantidade de comida e água para sua viagem.
No seu caminho de volta para o deserto, o dervishe não conseguia parar de se perguntar o significado das últimas palavras de Shakir.
No momento da despedida o dervishe havia dito:
– Dê Graças a Deus pela riqueza que tens.
– Dervishe – havia respondido Shakir – não se engane pelas aparências, porque isto também passará.

Durante o tempo em que havia passado no caminho Sufi, o dervishe havia compreendido que qualquer coisa que ouvisse ou visse durante sua viagem lhe oferecia uma lição para aprender, e portanto, valia a pena considerá-la. Além de tudo, essa era a razão pela qual havia feito a viagem, para aprender mais.
As palavras de Shakir ocuparam seus pensamentos e ele não estava seguro de ter compreendido completamente o seu significado.
Quando estava sentado sob a sombra de um arbusto para rezar e meditar, recordou do ensinamento Sufi sobre guardar silencio e não se precipitar em tirar conclusões para finalmente alcançar a resposta. Quando chegasse o momento, compreenderia, já que havia sido ensinado a permanecer em silêncio e sem fazer perguntas. Para tanto, fechou a porta dos seus pensamentos e submergiu sua alma em um estado de profunda meditação.
E assim se passaram mais cinco anos, viajando por diferentes terras, conhecendo pessoas novas e aprendendo com suas experiências no caminho. Cada nova aventura oferecia uma lição a ser aprendida. Entretanto, como requeria o costume Sufi, permanecia em silêncio, concentrado nas ordens do seu coração.
Um dia, o dervishe voltou a Colinas Arenosas, o mesmo povoado onde havia passado alguns anos antes. Se lembrou de seu amigo Shakir e perguntou por ele.
– Está vivendo no povoado ao lado, a dez milhas daqui. Agora trabalha para Haddad – respondeu um homem do povoado.
O dervishe lembrou surpreendido que Haddad era o outro homem rico da região. Contente com a idéia de voltar a ver Shakir outra vez, se apressou para ir ao povoado vizinho. Na maravilhosa casa de Haddad, o dervishe foi bem recebido por Shakir, que agora parecia muito mais velho e estava vestido em andrajos.
– O que lhe aconteceu? – quis saber o dervishe.
Shakir respondeu que uma enchente três anos antes o havia deixado sem vacas e sem casa; assim ele e sua família se tornaram empregados de Haddad, que sobreviveu à enchente e agora desfrutava da posição de homem mais rico da região. Entretanto, esta alteração na sorte não havia mudado o caráter amistoso e atencioso de Shakir e de sua família.
Cuidaram amavelmente do dervishe na sua cabana durante os dois dias e lhe deram comida e água antes dele sair.
Na despedida, o dervishe disse:
– Sinto muito pelo que aconteceu com você e sua família. Mas sei é que Deus tem um motivo para aquilo que faz..
– Mas não se esqueça, isto também passará.
A voz de Shakir ressoou como um eco nos ouvidos do dervishe. O rosto sorridente do homem e seu espírito tranqüilo não abandonavam seu pensamento.
– O que ele quer dizer com esta frase desta vez?
O dervishe sabia agora que as últimas palavras de Shakir na sua visita anterior se anteciparam às mudanças que ocorrerem. Mas dessa vez, se perguntava o que poderia justificar um comentário tão otimista. Assim deixou a frase de lado outra vez, preferindo esperar pela resposta.
Passaram meses e anos, e o dervishe, que estava ficando velho, continuou viajando sem nenhuma intenção de parar.
Curiosamente, suas viagens sempre o levavam de volta ao povoado onde vivia Shakir. Assim sendo, demorou sete anos para voltar a Colinas Arenosas e Shakir estava rico outra vez. Agora vivia na casa principal da propriedade de Haddad e não na pequena cabana.
– Haddad morreu há dois anos – explicou Shakir – e, como não tinha herdeiro, decidiu deixar sua fortuna para mim como recompensa dos meus leais serviços.
Quando estava terminando sua visita, o dervishe se preparou para a viagem mais importante de sua vida: cruzaria a Arábia Saudita para fazer sua peregrinação a pé até Meca, uma antiga tradição entre seus companheiros. A despedida de seu amigo não foi diferente das outras vezes. Shakir repetiu sua frase favorita:
– Isto também passará.
Depois da peregrinação, o dervishe viajou à Índia. Ao voltar a sua terra natal, Pérsia, decidiu visitar Shakir mais uma vez para ver o que havia acontecido com ele. Assim, mais uma vez se pós em marcha para Colinas Arenosas. Mas em vez de de encontrar seu amigo Shakir, lhe mostraram uma humilde tumba com a inscrição “Isto também passará”. O dervishe ficou ainda mais surpreendido do que das outras vezes, quando o próprio Shakir havia pronunciado estas palavras.
– As riquezas vem e as riquezas se vão – pensou o dervishe – mas, como pode trocar um túmulo?
A partir de então o dervishe adquiriu o costume de visitar a tumba de seu amigo de tantos anos e passava algumas horas meditando na morada de Shakir. Entretanto, em uma de suas visitas o cemitério e a tumba haviam desaparecido, arrasados por uma enchente. Agora, o velho dervishe havia perdido o único vestígio deixado por um homem que havia marcado tão excepcionalmente as experiências de sua vida. O dervishe permaneceu durante horas nas ruínas do cemitério, olhando o chão fixamente. Finalmente, levantou a cabeça em direção ao céu e então, como se houvesse descoberto um significado mais elevado, abaixou a cabeça em sinal de confirmação e disse:
– Isto também passará.
Finalmente o dervishe ficou muito velho para viajar, decidindo se fixar e viver tranqüilo e em paz pelo resto de sua vida.
Os anos se passaram e o ancião se dedicava a ajudar a quem se acercava dele para os quais aconselhava e a compartilhar suas experiências com os jovens. Vinha gente de todas as partes para beneficiar-se de sua sabedoria. Finalmente, sua fama chegou até o grade conselheiro do rei, que casualmente estava buscando alguém com grande sabedoria.
O fato era que o rei desejava que lhe fizessem um anel. O anel teria de ser especial: devia ter uma inscrição de tal forma que quando o rei se sentisse triste, olhasse o anel e ficaria contente e se estivesse feliz, ao olhar o anel se entristeceria.
Os melhores joalheiros foram contratados e muitos homens e mulheres se apresentaram para dar sugestões sobre o anel, mas o rei não gostava de nenhuma. Então o conselheiro escreveu para o dervishe explicando a situação, pedindo ajuda e o convidando para ir ao palácio. Sem abandonar sua casa, o dervishe enviou sua resposta.
Poucos dias mais tarde, um anel foi feito com uma esmeralda e foi entregue ao rei. O rei, que havia estado deprimido por vários dias, mal o recebeu, botou o anel no dedo e olhando-o, deu um suspiro de decepção.
Logo começou a sorrir e, pouco depois, ria às gargalhadas.
No anel que usava estavam escritas as palavras “Isto também passará”. 
Farid Ud Din Attar – Histórias da Terra dos Sufis

domingo, 14 de agosto de 2016

Obrigado por tudo meu mestre

Pai,
Palavra mágica. Assim como “mãe” tem apenas 3 letras. Palavras curtas com tamanha importância e grandiosidade.

Pai,
Por definição, no dicionário, aquele que tem 1 ou mais filhos. O gerador, genitor, cuidador, benfeitor.
Mas pai pode ter filhos e não ser pai. Pode ser o genitor e nem conhecer seus descendentes. Pode conviver com seus filhos e ser um carrasco e agressor.
Pai,
Não é aquele que dá o direito de um sobrenome no documento de identidade. Não é aquele que simplesmente paga a pensão de filhos para cumprir obrigações. Nem tampouco aquele que dá dinheiro para comprar atenção ou substitui afeto.
Os dicionários pecam em suas definições quando se limitam às regras gramaticais ou semânticas. Não conseguem palpar as regras fundamentais de nossa existência: sentimentos e emoções.
Pai,
Afeto, dedicação, carinho, companheirismo, cumplicidade, confiança, amor.
Aquele que fala de seus filhos com a boca cheia de orgulho. Abraça e beija, mas também sabe o momento de ensinar e corrigir, porque quer proteger e o melhor para seus filhos.
Não perde a paciência para responder aos intermináveis questionamentos e dúvidas de seus pequeninos.
É aquele no qual você se espelha, mesmo sem perceber, imitando seus gestos e comportamentos, porque você o admira (mesmo que não saiba).
Naturalmente, as características de um verdadeiro pai também cabem a uma boa mãe. Mas cada um tem seu papel e importância diante de seus filhos.
Ainda sou daquele tempo em que se trata os pais com distinção, chamando-os de “senhor” e pedindo bênçãos.
Nada contra quem chama os pais de “você” ou chama pelo nome próprio. Mas guardo dentro de mim o aprendizado de minha infância: “ Sempre trate os mais velhos e experientes com respeito e educação”.
Sim, para qualquer criança os pais parecerão muito mais velhos (mesmo que nem tenham chegado aos 30 anos de idade).
Meu pai,
Lembro-me de alguns detalhes de minha infância. Porém, uma lembrança muito marcante é que nunca aceitei que qualquer pessoa de ti mal falasse. Lembro-me, como se hoje fosse, aquele dia que em casa cheguei chorando porque um garoto da escola o havia xingado.
- não, não!! Meu pai? Ninguém poderia falar daquela forma de meu herói. Quebrava meu coração.
Claro, lembro-me também de nossos estudos quando estava no ginásio e o senhor me ensinava conjugar os verbos da língua portuguesa (minha nota na prova, claro, foi fantástica), assim como os estudos de História, tão bem narrados de forma ilustrativa e simples compreensão, através de seu conhecimento.
Lembro de seu entusiasmo ouvindo atentamente sobre minhas descobertas na faculdade. Lembro-me de minha formatura. Guardo a imagem de sua emoção, com olhos úmidos e brilhantes.
Enfim, são tantas lembranças que vão surgindo neste instante.
Hoje adulto sei que o senhor não é perfeito, mas ninguém o é. Todos temos fraquezas e falhas. Mas também sei de seu valor como pai maravilhoso.
Hoje, invertemos os papéis. Sou eu que te cuido, converso, instruo e até dou broncas. Mas porque o quero bem.
Hoje fico preocupado e triste se não o vejo com a saúde tão perfeita.
Hoje sou eu que converso com Deus (nosso Pai Maior) e peço que te cuide.
Porque quando os pais envelhecem e sua saúde demonstra o passar dos anos, dói aos nossos olhos notar a fragilidade e vulnerabilidade.
Por isso, quando chegamos a esse momento da vida é comum a inversão dos papéis.
A dedicação, o afeto e amor permanecem no mesmo pai – filhos. Mas agora é nossa vez de assumir os cuidados.
A vida é assim. Filhos tornam-se pais, que um dia acabarão por se tornar filhos de seus filhos.
Hoje sei muito bem o que um pai sente por filho e, claro, tento me inspirar no papel de um verdadeiro pai.
Sei que não sou um herói, mas quero deixar ao meu filho lembranças de um grande pai.
Ao meu filho, como pai, deixo um grande beijo.
Ao meu pai, como filho, deixo um beijo com muito carinho.
Obrigado por tudo meu Mestre.




quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O que seu corpo fala quando suas emoções se calam.

 Dores, desconforto e tensões podem ser emoções que não expressamos e deixamos presas dentro do corpo. Preste atenção!
Observe a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais. Normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.
Chamamos de “conexão entre mente e corpo”. Essas reações são associadas com o uso da mente – através de pensamentos positivos – para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.
Sentimentos e Emoções - Emoções
É comum que a maioria de nós lembremos daquele tempo em que expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Se você chorasse, por exemplo, os pais mandavam parar e "deixar de frescura". Entre amigos era totalmente inimaginável demostrar qualquer tipo de emoção ( seria marcado pelo resto da vida como um "fracote" ). Ainda hoje, pais dizem para as crianças que “sejam valentes”, ou “engulam o choro”. Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico “não foi nada”. Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções – mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.
Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mais comuns:
Sentimentos e Emoções - O corpo e as emoções
Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional. Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:
1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Mas preste atenção que não se trata de “faça exercício”. Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.
2) Receber algum trabalho corporal com freqüência. Massagens terapêuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.
3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do “não-me-toque”. Cada vez menos as nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.
Sentimentos e Emoções - dor e emoções
Fonte: The Good Men Project

sábado, 23 de julho de 2016

Gaste bem o seu saldo bancário


O amanhã ainda é um mistério
Imagine que você tem uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$ 86.400,00. 

Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte. Todas as noites, seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro!

Todos nós somos clientes desse banco de que estamos falando. Chama-se TEMPO. 

Todas as manhãs, são creditados, para cada um, 86.400 segundos. 
Todas as noites, o saldo é debitado como perda. 
Não é permitido acumular esse saldo para o dia seguinte. 

Todas as manhãs, sua conta é inicializada e, todas as noites, as sobras do dia evaporam-se. 
Não há volta. Você precisa gastar, vivendo no presente o seu depósito diário. 
Invista, então, no que for melhor: na saúde, na felicidade e no sucesso! O relógio está correndo. 

Faça o melhor para o seu dia-a-dia. 
Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu de ano. 
Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente. 
Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal. 
Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos enamorados que estão esperando para se encontrar. 
Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu um avião.
Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. 
Para você perceber o valor de UM MILISEGUNDO, pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma Olimpíada. 

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais, porque você deve dividir com alguém especial, especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você. 

Lembre-se de que o tempo não espera por ninguém. 

Ontem é história.
O amanhã é um mistério. 
O hoje é uma dádiva; por isso, é chamado de PRESENTE ! 

 Psiquismo Desmistificado

sábado, 16 de julho de 2016

Pois então perdeu a vida inteira

“O conhecimento intelectual é apenas um papel. Só transmite confiança aquele que sabe o que fala e vive o que diz” - Hermann Hesse



Viver a vida plenamente
@Sentimmentos






Um conto árabe fala que uma vez existiu um ancião muito sábio. Tão sábio que todos diziam que se podia ver a sabedoria em seu rosto. Certo dia, ele decidiu fazer uma viagem de barco.

Na mesma embarcação viajava um estudante. O jovem era arrogante e mantinha um ar de superioridade. Quando soube da presença do sábio, foi ao seu encontro.

- O senhor tem viajado muito? – perguntou o jovem.

O ancião respondeu que sim.

- E o senhor esteve em Damasco? – voltou a perguntar.

O ancião lhe falou das estrelas que podiam ser vistas da cidade, do belo entardecer, de sua gente. Descreveu os cheiros, o barulho do comércio... e, enquanto falava, o estudante o interrompeu:

- Já percebi que esteve lá, mas estudou na escola de astronomia?

O ancião disse que não. O jovem se surpreendeu e exclamou:

- Então o senhor perdeu meia vida!

O ancião deu de ombros enquanto o jovem continuava falando.

- Já esteve em Alexandria?

O ancião então falou sobre a beleza da cidade, de seu porto e do seu farol, das ruas abarrotadas, de sua tradição...

- Sim, vejo que esteve lá – interrompeu o jovem -, mas... estudou na biblioteca de Alexandria?

O ancião voltou a negar com a cabeça e o jovem exclamou:

- Então o senhor perdeu meia vida!

O sábio ancião não disse nada, mas, depois de um tempo, viu que no outro lado do barco começava a entrar água. Olhou para o jovem e perguntou:

- Estudou em muitos lugares, não é?

O estudante enumerou uma quantidade de escolas e bibliotecas que parecia não ter fim. Quando se calou, o ancião perguntou:

- Em algum desses lugares aprendeu a nadar?

O estudante repassou as dezenas de matérias que tinha cursado nos diferentes locais, mas nenhuma era natação.

- Não – respondeu.

O ancião se levantou e subiu na boda do barco. Antes de se lançar ao mar, disse:

- Pois então perdeu a vida inteira. 

Fonte: Hermann Hesse para Desorientados, Allan Percy, Sextante

Nenhuma escola formal nos ensina o que, de fato e essencial, necessitamos saber para viver com qualidade: sofrendo menos, promovendo o próprio bem estar, enfrentando as dificuldades da vida profissional e construir um sentido para a vida. Esta é uma missão pessoal e cada um fará conforme a sua vontade e as circunstâncias. Cada um deve buscar ser o mestre de si mesmo e procurar aprender o que é fundamental para viver bem, uma vida interessante e produtiva. Lembrando que a vida é uma medida de tempo, limitada e efêmera, e, não temos o luxo da eternidade.




segunda-feira, 27 de junho de 2016

Lenda da carpa - O Dragão dourado


Segundo esta lenda, muito antiga por sinal, a carpa tinha que atingir a fonte do rio que corta a China, o Huang Ho (Rio Amarelo), na época da desova. Para isso, tinha que nadar contra a correnteza e saltar cascatas até à montanha Jishinhan. A carpa que alcançasse o topo tornava-se um dragão.
Por causa dessa crença, acredita-se que uma carpa subindo a correnteza de um rio significa força, coragem e determinação para alcançar objetivos e superar dificuldades. Já uma carpa descendo significa objetivos alcançados ou metas cumpridas. 
Todos nós podemos ser como as carpas. Devemos correr atrás de nossos sonhos e objetivos. Afinal, temos dentro de nós um potencial infinito para a felicidade, harmonia, inteligência e todos os demais atributos que pudermos desenvolver. É não se deixar abater diante das dificuldades como ensina o provérbio Nanakorobi Yaoki (Se cair sete vezes, levante 8).
Mas isso não é uma tarefa fácil, pois teremos que sair de nossa zona de conforto e “atravessar grandes vales e cascatas”, como as carpas. Mas conforme formos nos acostumando e nos movendo, veremos o quanto somos capazes e como é grande o potencial que temos dentro de nós.
Acredite sempre nos seus sonhos e vá a luta que conseguirá chegar aos seus objetivos!
“A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago.
Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.
Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, ao invés de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.”- Paulo Coelho


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Vencer é sempre sua decisão

Nunca haverá o momento perfeito na vida para realizar algo grande. Se ficar esperando pelo momento perfeito, ele nunca vai chegar. Você sabe o que fazer? Crie o momento, oportunidade e ocasião perfeitos... 


Mas muita gente se conforma. Param de crescer, de desejar algo, ficam satisfeitas. Pessoas com empregos que não gostam, que as fazem mal. Ao não correr atrás de seu objetivo, você comete um suicídio espiritual. Quando você tenta alcançar seus objetivos... E sai da sua zona de conforto, você descobre talentos e habilidades, que nem imaginava ter. Quando o tempo ruim chegar, o que você vai fazer? O que vai te manter no jogo? Existem conselhos que você considera inúteis, mas pode precisar deles um dia, e isso pode acabar salvando sua vida. Você só cresce ao encarar aquilo que não domina. Do que você desistiu? Do que se convenceu ser incapaz? Não espere seu vizinho, amigos ou seus pais fazerem, algo por você, a oportunidade que você tem. Se esperar por eles nunca vai conseguir. Não implore a alguém medíocre para ser fenomenal. Não implore a alguém bom para ser fenomenal. Você apenas é fenomenal e atrai aquilo que é. Uma razão que te incentive a alcançar, que te dê forças... Encontre essa razão! Se você não está onde deveria, se não tem o que quer, se não é o que deseja, isso não tem nada a ver com o mundo, e sim com sua falta de sacrifício. Quero que seu sonho vire realidade, pois senão, você trabalhará para alguém... E fará dos sonhos deles uma realidade. Quando todos estão contra você, ou não acreditam mais em você, é difícil. Especialmente ás pessoas com as quais você trabalha. Muitos levam seus planos e ideias para o túmulo. Se fosse fácil, todos conseguiriam. Há pessoas trabalhando com o que não querem, detestando seus empregos, mas continuam a exercê-los. O lugar mais rico do mundo é o cemitério. Nele, encontramos invenções que nunca conhecemos, ideias que nunca se tornaram realidades, esperanças que nunca foram alcançadas. O quer você vai fazer com seu tempo? O sucesso são pequenas coisas bem feitas. Dia após dia, treino após treino, disciplinas após disciplina. Quando as coisas não dão certo, quando acontece o que você não esperou, qual pensamento te mantém motivado? Você nunca vai vencer se não usar sua dor para evoluir... Para te levar ao teu destino. Não fuja da dor, viva com ela. A dor será uma parte de você, um incentivo para você dar o seu melhor. Não é preciso de motivação para ser um perdedor, para ficar no chão. Já para vencer, você tem que dar tudo de si. Queira se desafiar. O que você fez semana passada não conta. Um dia tem 86.400 segundos, e sua maneira de usá-los vai construir quem você é. Ontem é passado! O seu maior inimigo é você mesmo. Como diz um provérbio Africano: Se não temos um inimigo por dentro, os inimigos de fora não nos podem fazer mal. Ter uma oportunidade única e não aproveita-la é como destruir seu significado. Se a vida te derrubar caia de costas, pois se pode olhar para cima, você pode se levantar. Se tem um objetivo digno de luta, de abrir mão do seu tempo... Se o seu sonho é tudo e a vida parece inútil sem ele, agora é a hora. Se quer fazer dessa a sua década, diga sim a sua vida. Sim para seus sonhos, sim para o futuro, sim para o seu potencial, ao invés de não. Quando você morrer morra realizado, não deixe sonhos e oportunidades para trás. Quando deixar este mundo, cumpra todas as metas que puder. Você vai chegar onde quiser um dia, mas apenas se nunca desistir. 

Precise da vitória assim como precisa respirar!